domingo, 20 de junho de 2010

Um quase recorrente " Quem sabe"

Novamente caminho pelas ruas imersa em meus devaneios.
Novamente penso em escrever tudo, porque assim o “peso” se tornará mais leve.
Mas não, eu não acredito nisso.
Então novamente desisto de qualquer palavra e escrevo outra coisa, qualquer coisa menos a que eu planejara escrever.
É tão difícil...
E na verdade não tenho bem certeza do porquê dessa “trava”. Ou tenho?
Eu havia decidido “vou escrever!”, mas dessa maneira parece que torno tudo mais concreto.
Como se deixar de falar e expressar tornasse as coisas mais fáceis.
Ham... Incrível essa pretensão, que por vezes tenho, de achar que posso me enganar.
Não quero fugir mas tão pouco quero tornar tudo mais profundo e desagradável.
Acho que tenho medo... Medo, porque sei muito bem como a “cabeça” da maioria das pessoas funciona em relação a isso. Medo, pois há muito me sentia culpada por tudo.
Aí me pergunto: Eu “me sentia” ou “me sinto”? É uma boa pergunta para eu responder.
E há muito mais perguntas que não saem do meu pensamento, mas por que isso agora? Por que de tempos em tempos volto a pensar e remoer tudo?
Estou tentando achar a alavanca, essa alavanca que quando menos espero é acionada novamente trazendo atona tudo que quero esquecer.
Não quero mais pensar nisso agora.
É... Quem sabe em um outro dia, em um outro momento...
Quem sabe.

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