Mantéia, Mantéia, Mantéia...
A música do Templo me embriaga
Com este canto delicioso...
E esta dança sagrada.
E dançam as exóticas sacerdotisas
com impetuoso frenesi de fogo
repartindo luz e sorrisos,
Naquele rincão do céu.
Mantéia, Mantéia, Mantéia,
és a Serpente de fogo,
entre os mármores augustos,
és a princesa da púrpura sagrada,
és a virgem dos muros vetustos.
És Hadid, a Serpente Alada,
Esculpida nas velhas calçadas de granito,
como uma Deusa terrível e adorada,
como um gênio de antigos monólitos,
no corpo dos deuses enroscada.
E vi em noites festivais,
Princesas deliciosas em seus leitos,
e a musa do silêncio sorria nos altares
entre os perfumes e as sedas.
Mantéia, Mantéia, Mantéia,
Gritavam as vestais
Cheias de louco frenesi divido,
e silenciosos as miravam os deuses imortais
sob os pórticos alabastrinos.
Beija-me Amor, olha-me que te amo...
e um sussurro de palavras deliciosas...
estremeciam o Sagrado Arcano...
entre a música e as rosas
daquele santuário sagrado.
Bailai exóticas dançarinas de Elêusis
Entre o tilintar de vossas campainhas,
Madalenas de um, a via-crúcis,
Sacerdotisas divinas...
- Samael Aun Weor -
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