domingo, 30 de maio de 2010

“Te quero e te quero tanto que te quero livre.”


O carinho, o querer, o amor ou mesmo a amizade, são sentimentos sublimes e que não devem se deixar impregnar por sentimentos mesquinhos – ah, o tal do ego...-.
Quando realmente queremos alguém, seja lá da maneira que for (como amigo, amante...) não devemos e nem temos o direito de achar que essa pessoa nos pertence.
É aquela velha história: “Tu realmente ama os animais? Então por que os enjaula tirando deles o que há de mais precioso, a liberdade?”
O amor – em suas mais variadas formas- não prende, liberta.
Títulos... Afinal, qual a sua real serventia em uma relação que não seja afirmar posse sobre o outro?
Ok, posso estar sendo um tanto extremista demais (que redundância!).
No entanto, não entendas isso como um estímulo a dita “promiscuidade”. Só estou querendo dizer que as pessoas deveriam experimentar “ser livre” e “libertar”.
Eu quero mais!
Não quero sentir estar prendendo ou até sufocando alguém. E muitas vezes perceber que a pessoa só não “curte” mais outras pessoas porque se sente presa a mim.
Quero aquela relação sem amarras em que eu possa ter a plena certeza de que a pessoa só está ali, do meu lado, porque realmente deseja e não por um falso compromisso.
Mas acima de tudo, eu estarei ao lado dela porque esse também é o meu desejo.


“Porém, ao deleitar de sua companhia ansiarei por sua total entrega. Sendo esse o único momento em que me permitirei possuir e ser possuída.”

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